CPI das Apostas quebra sigilo de suspeito de manipulação no Candangão

A tomou uma medida significativa ao quebrar os sigilos bancário, telefônico e fiscal de William Pereira Rogatto. Ele é apontado como o chefe de um esquema de manipulação de resultados no campeonato de futebol do Distrito Federal, o Candangão, em 2023.  William Pereira Rogatto tem um mandado de prisão pendente após a operação do . Embora a ordem de prisão não tenha sido cumprida, pois William reside no exterior, a CPI, liderada pelo senador Romário, também solicitou a quebra do sigilo telemático, enviando pedidos ao Google e à Apple para acessar emails e contas de Rogatto no Facebook.  De acordo com o MPDFT, William Rogatto atuava disfarçado de empresário de atletas, mas na verdade operava como manipulador profissional de resultados. Ele colaborou com dois jogadores do Santa Maria para alterar os resultados de partidas, influenciando apostas e gerando lucros ilegais. A operação Fim do Jogo, realizada em março, foi fundamental para expor essas atividades ilícitas.  William não limitava suas operações ao Distrito Federal, sendo envolvido em esquemas semelhantes em São Paulo e Sergipe. A CPI descobriu que ele usava sua posição para cooptar jogadores e vender resultados arranjados. A quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal visa aprofundar a investigação e descobrir a extensão do esquema.  A investigação revelou que William Pereira Rogatto era uma peça central no esquema de manipulação de resultados. As autoridades, apesar da barreira de sua residência no exterior, continuam a monitorar suas atividades. A quebra dos sigilos é essencial para rastrear o fluxo de dinheiro e comunicação do investigado, ajudando a desvendar toda a rede de manipulação. O objetivo é desmantelar o esquema e garantir a integridade dos campeonatos esportivos no Brasil, responsabilizando todos os envolvidos.  A CPI também está cooperando com autoridades internacionais para localizar William Pereira Rogatto e trazê-lo à justiça. Esta colaboração inclui a busca por mandados de prisão internacionais e o compartilhamento de informações com agências de aplicação da lei em outros países. O objetivo é garantir que Rogatto enfrente as consequências legais de suas ações e que o esquema de manipulação de resultados seja totalmente desmantelado. 

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